Em resposta à pressão de setores do PT, ligados à CUT, para retomar o Ministério do Trabalho, o presidente nacional do PDT, deputado André Figueiredo (CE), defendeu, ontem, terça-feira, que a pasta seja entregue a outro partido, sem relação com as centrais sindicais.
PARECE que a estratégia do PT para desgastar o PDT e retomar o ministério acabou dando certo. Andre Figueiredo, falou em rodízio de ministério, chegando a sugerir que o partido ficasse com o Ministério da Educação, o que, logo em seguida, foi descartado por ele mesmo, dizendo que seria muito para o PDT.
Segundo alguns articuladores, o PDT fica com Ministério do Trabalho até a reforma ministerial de janeiro. Mas, o problema é que o desgaste e a insistência do ministro Carlos Lupi, foi tão grande que é provável que o partido caia o segundo escalão. Ou seja, ficará sem ministério.
Duas análises cabem neste caso. Uma é a impressionante falta de comando do diretório nacional do PDT. Lupi peitou todo mundo e, mesmo sabendo que prejudicaria o partido permaneceu no cargo. Outra é o prenuncio do que será essa reforma ministerial, onde os partidos irão medir força extrema para se manter e/ou ampliar seus espaços no governo. Na verdade, essa é uma briga de gente grande e o PDT provou que, no momento, não tem gabarito para isso.
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