O prefeito de Aurora Adailton Macedo (PMDB), durante o ato de inauguração da Unidade Básica de Saúde, do sítio Cachoeira, desabafou sobre a difícil relação com a Câmara Municipal, quando acusou a casa de trabalhar para que recursos destinados ao município sejam devolvidos a União.
O evento que aconteceu no último sábado (31), reuniu centenas de moradores e autoridades. Acompanhado da secretária municipal de Saúde Drª Petrúcya Frazão Lira e da Assessora Técnica da Regional de Saúde, Maria Dione de Figueiredo Nicodenos, representante do governador do Estado, o prefeito falou da importância na unidade para a comunidade do sítio Cachoeira e comunidades vizinhas.
Sobre a relação com a Câmara, o prefeito disse: “Tenho aqui em minha bolsa duas emendas, uma no valor de R$ 2.600.000,00 (Dois milhões e seiscentos mil reais) do deputado federal Raimundo Macedo, e outra de R$ 3.400.000,00 (Três milhões e quatrocentos mil reais) do senador Eunício Oliveira. Mas, para que esses recursos sejam convertidos em benfeitorias para a população aurorense, é preciso que o município disponha de dotação orçamentária, o que de fato tem sido negado pela câmara de vereadores”. Adailton acrescentou ainda que, caso o poder legislativo mantenha a decisão de não aprovar o orçamento de 2012, infelizmente o município perderá os referidos recursos.
Durante a noite o prefeito Adailton Macedo comemorou seu aniversário na Avenida Joaquim dos Santos, inaugurando 13 mil metros de pavimentação asfáltica. Estiveram presentes o deputado federal Raimundo Macedo e o ex-prefeito João de Zeca.
Confundindo as bolas
É inegável que durante o período eleitoral as diferenças políticas começam a aflorar e se fazer presentes nos atos dos políticos. Agora não dá é para confundir as bolas. Uma coisa são as diferenças políticas; outra é o interesse da população. E isso que está acontecendo em Aurora é um terrível exemplo de como não atuar como representantes do povo.
É certo que a campanha ainda não chegou, mas parece que os vereadores de oposição não entenderam isso. É inadmissível que a população pague, com a perda de recursos, porque os vereadores já estão em plena campanha. Ainda estamos no período pré-eleitoral e isso não deve ser confundido. É caso para o Ministério Público!
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