quarta-feira, 9 de maio de 2012

Disputas internas deixam eleição de Caririaçu indefinida

A sucessão municipal em Caririaçu, no momento, concentra-se nas disputas internas geradas, tanto no PSB, quanto no PT. No PSB os nomes do ex-procurador Michel Egidio e o vereador Acácio Leite, ainda sonham com o apoio do prefeito Edmilson Leite. Segundo informações de assessores e pessoas próximas ao prefeito, ele deverá anunciar o seu candidato no próximo dia 1° de junho, durante a tradicional festa do milho, na cidade.

O ex-procurador Michel Egidio já lançou sua pré-candidatura e, segundo ele, terá o apoio do prefeito Edmilson. Mas, no próprio grupo do prefeito, ninguém descarta que Acácio está no páreo. Isso, porque, Edmilson ainda não se pronunciou sobre a situação.

No PT dois grupos defendem teses diferentes. Um quer levar o partido para o apoio à candidatura de João Marcos (PMDB); e outro defende a candidatura do ex-petista, vereador Bosco Machado (PSD). Nesse caso deve prevalecer o nome de João Marcos, defendido, inclusive pelo grupo do secretário Camilo Santana.

Algumas observações

Na verdade as indefinições ficam apenas nas especulações. Sabe-se que os favoritos para se enfrentarem são Michel Egidio e João Marcos. No lado do prefeito, Acácio, ainda, briga, mas sabe que está atrás na preferência. Saiu do PSB para o PT e, com a possibilidade de ficar sem mandato, acabou retornando. E isso, teria sido preponderante para a decisão.

João Marcos é a maior força da oposição, no momento, e o PT acredita que não terá chances saindo sozinho. Somar forças com um dos lados é a possibilidade mais viável para chagar ao poder na cidade. A tese já causou a saída do único vereador da sigla. Por sua vez o vereador Bosco, ex-PT, agora PSD, se articula, mas tem chances mínimas.

Quanto aos partidos da aliança estarem divididos, é importante destacar que Caririaçu tem uma peculiaridade política, onde o que prevalece são os grupos, não os partidos. Lá são identificados os “Rasga Milho” e os “Pé Rachado”. O problema nessa situação é que ela promove a despolitização do eleitorado. Não se faz a discussão política e, em seu lugar, o que existe é a opção de um lado para se torcer.

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