Os presidentes dos partidos de oposição a administração do prefeito Zé Leite (PT), se reuniram ontem (18), na residência do presidente municipal do PCdoB, professor Mauricio Teles, para discutir o novo quadro político que se coloca na cidade.
Na discussão foi colocada a importância do grupo marchar unido em torno de uma única candidatura. Sobre o PMDB, o grupo chega a admitir que o partido pode ter a cabaça da chapa, caso decida se integrar ao grupo. O ex-prefeito Rommel Feijó (PSDB) ficou encarregado de fazer a articulação junto às lideranças do PMDB, João Hilário e Betilde Sampaio.
Apesar da grande tendência do PMDB ter a premissa de indicar o nome que disputará pelo grupo, não foi descartada a possibilidade de, com a recusa do PMDB, o nome do próprio Rommel Feijó ser o indicado. Segundo informações, o PMDB encomendou pesquisa para direcionar a sua decisão no município.
Compareceram a reunião os representantes do PCdoB, PDT, PHS, PSDB, PPS, PSC, PR, PTC, PSDC e DEM, além do vereador do PSL, Rildo Teles. Rildo não representou o PSL e esteve presente por comungar com o pensamento da oposição.
Finalizando a articulação
O detalhe é que a maré parece estar a favor do grupo. Ainda ontem, Rommel e João Hilário se encontraram, por acaso, no velório da irmã Monica, e após prestarem as condolências, não perderam tempo e conversaram longamente. O teor da conversa não é difícil imaginar, mas, as conclusões devem ficar para os últimos dias deste mês. É natural que os dois voltem a conversar e isso deve acontecer após o resultado da pesquisa encomendada pelo PMDB.
Mas, no meio de tudo isso, o PMDB de João Hilário e Betilde terá que resolver outro problema. A executiva do partido se reuniu três dias após o anuncio do senador Eunício Oliveira, sobre a vontade de ver o PMDB com uma candidatura em Barbalha, e decidiu pela manutenção do apoio ao prefeito Zé Leite.
A tese de se manter na base do prefeito foi encabeçada pelos vereadores Flávio Sampaio e Simião Macêdo. Segundo informações a reunião foi tensa e houve debate intenso. O que fica claro é que o PMDB barbalhense tem dois grupos. Os que querem manter a chapa que venceu as eleições de 2008 e os descontentes com a administração Zé Leite que questionam, entre outras coisas, o fato do prefeito não ter votado em Eunício na última eleição de 2010, projetando que ele repetirá a atitude em 2014.
Agora, depois da reunião da executiva do PMDB barbalhense, fica a dúvida se João Hilário e Betilde têm a maioria no partido. Pelo menos, o primeiro embate eles saíram perdendo.
Longe desse embate interno no PMDB, estão outros nomes do grupo que já trabalham com a perspectiva da indicação a vice. Na briga estão Mauricio Teles (PCdoB), Argemiro Sampaio (PPS) e Geraldo Sinézio (PDT). Esse último, mais empenhado nas articulações, já conversando, inclusive, com várias lideranças locais.
Certo mesmo é poderemos ver a reedição do confronto Rommel Feijó e Zé Leite. Quanto quem vencerá, a resposta pode estar na posição do PMDB. Vamos esperar e ver o que acontece!
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