As campanhas mais caras serão a do atual prefeito, José Leite Gonçalves Cruz (PT), R$ 600 mil e do candidato da oposição Argemiro Sampaio Neto (PPS), R$ 2 milhões. Os três bens de Argemiro, declarados no Imposto de Renda, somam R$ 270 mil; enquanto que José Leite declarou um patrimônio de R$ 1 milhão, distribuídos em 10 bens.
O município de Barbalha tem 152 candidatos a vereador que disputam 15 vagas na Câmara Municipal.
É o limite
Na verdade, os valores declarados para gastos de campanha, representam o teto. Não quer dizer que os candidatos gastarão esses valores. Os candidatos não poderão ultrapassar esse limite, mas podem fazer suas prestações de contas com valores bem menores.
Nessas declarações algumas situações nos chamam a atenção. O candidato do PSOL limitou o custo da sua campanha em R$ 40 mil. O problema é se, caso, a campanha decole caindo no gosto popular. Se isso acontecer e ele sentir a necessidade de gastar mais, não poderá fazê-lo. R$ 40 mil é um valor muito abaixo para o que exige uma campanha majoritária num município do porte de Barbalha.
Os candidatos que devem, inclusive, polarizar as intenções de votos, foram mais coerentes. Claro que esses são valores, até certo ponto, elevados, mas o importante é que dá flexibilização para, se necessitar gastar um pouco mais, fazê-lo com tranquilidade.
Mas, o detalhe maior é com relação a prestação de contas do prefeito Zé Leite. Dos bens imóveis, declarados por ele, nenhum fica em Barbalha. E mais, até o jazigo, fica num cemitério de Fortaleza. É claro que isso é apenas um detalhe, já que, qualquer um pode escolher onde investir seus recursos e onde quer ser enterrado.
Certo mesmo é que, apesar da campanha, ainda morna, a disputa em Barbalha promete ser acirrada. Será o tira-teima entre o PT e Rommel Feijó. Cada um já ganhou uma vez. A coisa promete.
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