segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Pesquisas de opinião divergem quanto a resultados em Caririaçu
Nove dias após a divulgação da primeira pesquisa de opinião sobre as intenções de votos para prefeito em Caririaçu, o Instituto Anísio Teixeira de Educação e Pesquisa, divulga novos números da corrida eleitoral no município.
A nova pesquisa, contratada por Vicente Alves da Costa, aponta a liderança do candidato do PMDB, João Marcos, com 49,6% das intenções de votos. Acácio Leite (PSB) aparece em segundo com 38,8% das intenções. O candidato do PV, Zé de Bia, não alcançou 1%. É considerada uma margem de erro é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa não divulgou resultado da rejeição dos candidatos.
O instituto ouviu ainda a população sobre o grau de preparação dos candidatos para administrar a cidade. João Marcos foi considerado o mais preparado por 36% dos eleitores. Acácio Leite teve 34% da confiança. Não opinaram 30%.
Guerra de informação
Tem gente levando muito a sério a teoria de que campanha política é uma guerra. Em uma guerra de verdade, a guerra de informações ou a contra informação é um ponto estratégico para minar a resistência psicológica do adversário. Em Caririaçu parece estar acontecendo o mesmo.
Na verdade, um dos institutos está mentindo quanto ao resultado. A primeira pesquisa foi realizada no dia 13 de agosto, e a segunda nos dias 7, 8 e 9 de agosto. Ou seja, a primeira está mais atualizada, mas a distancia entre eles é apenas quatro dias. É difícil imaginar resultados tão diferentes nesse espaço de tempo.
Na pesquisa anterior, a mais atualizada, realizada pela Exacta Instituto de Pesquisa e Consultoria, o candidato do PSB, Acácio Leite, lidera com 53,2% das intenções de votos. O candidato do PMDB, João Marcos, aparece em segundo com 43,7% das intenções. Zé de Bia alcançou apenas 1%. O único resultado que bateu nas pesquisas foi o de Zé de Bia. O perigo é Zé de Bia contratar uma pesquisa e ele sair na frente.
Outro fator interessante é que a segunda pesquisa ouviu 800 eleitores e tem margem de erro de 4,9 pontos percentuais, enquanto a segunda ouviu 412 eleitores e tem 4 pontos percentuais de margem de erro. Ou seja, segundo as metodologias, quanto mais entrevistados, menor a segurança dos resultados. Muito estranho!
Mas, nem tudo está perdido. A segunda pesquisa se preocupou com a qualidade de vida no município e perguntou sobre a perspectiva da população. Para 68% dos entrevistados a tendência é melhorar. Quem bom que, pelo menos, a população está otimista.
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