O primeiro lugar do ranking ficou para o candidato petista à Prefeitura paulistana e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, que já investiu R$ 16,6 milhões em sua campanha eleitoral. Em segundo lugar, vem o candidato tucano e adversário direito de Haddad, o ex-presidente da República José Serra, que já gastou R$ 8,1 milhões.
Todas essas informações referem-se ao período compreendido entre os dias 6 de julho e 6 de setembro.
Nada de surpresa
Não existe surpresa, quando se entende campanha eleitoral como espaço de jogadas publicitárias e projeções milaborantes. Tem candidato que, quando prefeito, nunca despachou, mas aparece na propaganda eleitoral como grande executivo gerindo pessoas. Tudo não passa de plano publicitário.
O problema é que para montar essas “mentiras”, as agencias estão cobrando cada vez mais caro. Para se ter uma ideia, em Juazeiro, circulou rumores de teria sido sondado um publicitário que seria contratado por algo em torno de R$ 5 milhões. Então onde está a surpresa?
Mas, outro problema é mostrar de onde vêm os recursos. Na maioria das vezes, eles vêm de empresas, o que, coloca em dúvida a legalidade de sua participação na possível administração do beneficiado.
Certo mesmo é que temos que refletir mais sobre isso, afinal não podemos gastar tão caro para melhorar a imagem de políticos, enquanto, tantos não têm sequer para o básico.
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