quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Calote nos terceirizados de Fortaleza
Parece que o mau exemplo do calote nos funcionários não é exclusividade das prefeituras do interior. A ex-prefeita Luizianne não empenhou as folhas de pagamento dos mais de 6 mil servidores terceirizados da Secretaria de Educação, além dos mais 4 mil do instituto IDGS, da Saúde. A consequência é um calote milionário no funcionalismo. Eles ficarão sem receber os salários do mês de dezembro.
A folha da Educação, que deveria estar pronta para ser paga, não foi empenhada. E hoje, não há como fazer. O valor ultrapassa os R$ 16,1 milhões. Na Saúde, o rombo é de quase R$ 9 milhões. São mais de 10 mil funcionários terceirizados que levarão um calote de mais de R$ 25 milhões.
Isso é brincadeira! Além da lei de responsabilidade fiscal, o Congresso deveria votar a lei contra os calotes. A ideia seria punir gestores irresponsáveis que insistem em brincar com o bem público. Isso para não dizer outra coisa.
Não podemos mais admitir que prefeitos façam das gestões o quintal das suas casas. Lugares desorganizados, sem planejamento, pautados pela demanda e administrados de forma rudimentar, tendo como critério de ocupação a politicagem e o favorecimento do ilícito. E hora dar basta. Socorro Ministério Público, Polícia Federal e Tribunal de Consta dos Municípios.
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