Cachoeira foi condenado em dezembro a 39 anos e oito meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa e peculato, em um processo originado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF). Segundo a acusação, ele controlava um esquema de jogo ilegal, desvios de recursos e corrupção de agentes públicos.
Como a condenação ainda precisa transitar em julgado, Cachoeira está livre, mas é obrigado apenas a avisar a Justiça sempre que se ausentar de Goiânia. Em novembro do ano passado, a Polícia Federal indiciou Andressa sob a acusação de corrupção ativa, por, supostamente, tentar chantagear o juiz federal Alderico Rocha dos Santos. Ele é responsável pela ação que resultou da Operação Monte Carlo.
Poder e dinheiro
Como diz o atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministro Joaquim Barbosa, a justiça neste País favorece somente a quem tem poder e dinheiro. O caso Cachoeira é o exemplo mais recente dessa corajosa afirmação.
Infelizmente casos como esse deixa a sociedade, aquela que deseja um País livre da corrupção e da injustiça, com a cara vermelha de vergonha. É inevitável o pensamento de que ele está solto graças à sua gorda conta bancária e as boas relações políticas e empresariais.
Quanto a vontade de ver o dinheiro público, desviado, através de várias empresas como a Construtora Delta, retornar aos cofres públicos é cada vez menor. Isso sem falar na esperança de vê-lo na cadeia pagando por seus crimes, por enquanto, ainda está no campo da incerteza.
Por enquanto, temos que aguardar o desfecho do “transitado e julgado”, com contraventor solto e rindo da cara dos brasileiros. Vamos continuar com a cara vermelha de vergonha, mas com a certeza de que vale a pena continuar lutando para moralizar este País.
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