Impasse em Assaré deixa servidores municipais sem representação

O funcionalismo público de Assaré está dividido. Pelo menos, é o que parece, após a última reunião dos servidores, no início da semana passada, quando não se chegou ao consenso sobre a formação de um sindicato único para representá-los.

Hoje existe o Sindicato dos Servidores Municipais, há muito tempo inativo, e a Associação dos Servidores da Educação de Assaré (Asmea). Sem o consenso, na primeira reunião, a tendência é que a Asmea, vire Sindicato dos Servidores da Educação de Assaré (Sindsmea).

Segundo informações de servidores, o motivo do impasse pode ser político. O sindicato está sendo reativado por membros da oposição e parte dos servidores da educação tem medo que o sindicato seja usado para fins políticos em detrimento dos interesses dos trabalhadores.

Para os professores de Assaré, o interesse dos debates deve estar, entre outros, na atualização do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e na redução de 1/3 da jornada para planejamento.

Sobre a situação, a secretária de Educação e ex-presidente da Asmea, Maria Ferreira (Luciene) e o prefeito Samuel Freire (PT), colocam a administração a disposição para negociar a efetivação de conquistas.

Na busca de resolver o problema de quem vai negociar pela educação, será marcada uma nova reunião, onde os servidores decidirão seu futuro em eleição direta e secreta. A classe espera resposta do pedido de uma urna da Justiça Eleitoral.