Mesmo após firmar compromisso com o Ministério Público Estadual (MP-CE) de que não publicaria a lei que altera o PCCR dos professores da rede pública municipal, tirando direitos e diminuindo salários, o prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo Macedo (PMDB), deve assistir a mais um dia de protestos pedindo a retirada total do projeto e a sua renúncia do comando do município.
Com a interferência do MP, através das promotoras Alessandra Magda e Juliana Mota, nos destinos dos professores de Juazeiro, o prefeito assinou acordo para não publicar a lei, antes da promoção de ampla discussão sobre o tema. Hoje a tarde, na sede do MP em Juazeiro, o prefeito, diretores do sindicato e as promotoras, devem voltar às conversações sobre a situação.
O clima de revolta e o clamor social que tomou conta da cidade em favor dos professores; além de suspeitas de fraudes em licitações, acabou levando o MP a cancelar o Juaforró 2013.
Nas redes sociais os organizadores do movimento que levou mais de 8 mil pessoas as ruas de Juazeiro na semana passada, no chamado “Panelaço Anti-Raimundão”, continuam as articulações para mais um manifesto na sexta-feira (28), com concentração na Rotatória Crajubar às 16 horas. Agora o movimento é denominado “RaimuNão: Marcha para Salvar a Educação”.
Com o movimento da sexta-feira, serão três manifestações contra o prefeito juazeirense. No último sábado, dia 22, os professores voltaram às ruas para exigir que o prefeito não sancionasse a lei.
A articulação mobiliza escolas, faculdades, universidades e população em geral de Juazeiro e região. São esperadas mais de 12 mil pessoas. A expectativa é para saber se o prefeito vai resolver aparecer, como fez da primeira vez e acabou preso no Banco do Brasil, por manifestantes.
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