Na manhã da mesma quarta-feira, em que foi empossada a nova prefeita de Tarrafas, o município passou por mais um constrangimento moral. Estiveram na cidade representantes do Ministério público e promotores do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), acompanhados da Polícia Civil. Eles cumpriram mandado de busca e apreensão em Secretarias da administração Lucinha Batista (PSB). Na Secretaria de Educação, os funcionários foram impedidos de sair até o desenrolar da operação. As denúncias são de desvios de dinheiro público, através da distribuição de kits Sanitários, Caixas D´agua e, até, funcionários fantasmas. A denúncia foi formalizada pelos vereadores de oposição. O clima na cidade é de tensão e um dos vereadores já foi ameaçado de morte. Parece que a polícia de Tarrafas vai precisar de reforço!
Prefeita nova
Quem assumiu a incumbência de dirigir, pelo menos até a realização de novas eleições, os destinos do município de Tarrafas, sob o vulto da tensão, foi a presidente da Câmara, vereadora Francisca Arrais da Silva (PSD). A nova prefeita foi empossada no dia 21, quarta-feira, em solenidade na própria Câmara. O detalhe é que Francisca Arrais fazia parte da base da prefeita cassada, Lucinha Batista, mas há poucos meses acabou rompendo. Já Lucinha corre para conseguir uma liminar na justiça para voltar ao posto. O problema é que na situação em que ela foi cassada – seis votos a zero – e com a atual investigação em curso, é difícil conseguir quem se arrisque conceder o documento. À ex-prefeita, resta recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto vê a ex-aliada governar o município. Pelo menos vai ter tempo para pensar!
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