A juíza Ana Raquel Colares, da primeira Vara Criminal de Juazeiro do Norte, proibiu na última sexta-feira, o acesso do presidente afastado da Câmara Municipal, vereador Antônio de Lunga (PSC), e do tesoureiro Ronnas Motos (PMDB), as dependências da Casa legislativa.
A medida foi tomada para que eles não tenham interferência nas investigações, feitas tanto pela Polícia Civil, quanto pela Comissão Processante da Câmara. Os dois estão proibidos ainda de manter contado com os funcionários que testemunharam no caso.
A exceção é, se caso, eles sejam convocados pela Comissão para prestarem esclarecimentos sobre as acusações de aquisição exagerada de material de expediente, limpeza e alimentos, comprados de empresas fantasmas e com notas frias. Os dois são investigados ainda por formação de quadrilha.
Lunga apresenta defesa
O vereador afastado, Antônio de Lunga, apresentou a sua defesa a Comissão Processante da Câmara de Juazeiro do Norte. O documento foi entregue durante a sessão ordinária da Casa na última quinta-feira (19).
A solicitação foi feita na terça-feira (17), pelo presidente da Comissão, vereador Sargento Firmino. A decisão chegou a causar mal estar entre os membros da Comissão, já que, a secretária, vereadora Rita Monteiro (PTdoB), e o relator, vereador Tarso Magno (PR), disseram não ter participado da decisão.
A explicação do vereador Sargento Firmino, foi a necessidade do cumprimento de prazos, somadas a dificuldades de contado com os outros dois membros da comissão. O problema foi contornado e a defesa foi analisada em reunião da comissão, na segunda-feira (23). O conteúdo da defesa ainda não é conhecido.
Os membros da Comissão acreditam enfrentar dificuldades na investigação. Para o relator Tarso Magno, a dificuldade está no acesso às provas, já que, todos os documentos, computadores e materiais estão sob poder da Polícia Civil.
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