O novo titular da Delegacia Regional da Polícia Civil de Juazeiro do Norte, delegado Ronald Botelho, convocou 16 dos 21 vereadores para depor no caso das vassouras. O inquérito apura as responsabilidades na compra exagerada de materiais de expediente, limpeza e alimentos.
A Polícia Civil concentra o foco das investigações no presidente afastado, vereador Antônio de Lunga (PSC), acusado de comprar as mercadorias de empresas fantasmas e com notas frias, e no seu tesoureiro, também afastado, vereador Ronnas Motos (PMDB), que autorizou e pagou pela compra.
Os primeiros convocados foram ouvidos na tarde dessa quinta-feira. Compareceram na delegacia os vereadores Tarso Magno (PR), Sargento Nivaldo (DEM), Adauto Araujo (PSC), Claudionor Mota (PMN), Cledmilson (PSD), Darlan Lôbo (PMDB), Rita Monteiro (PTdoB) e Didi de Amarílio (PPS).
Para hoje, sexta-feira (04), a partir das 8 horas, estão previsto os depoimentos dos vereadores Zé Ivan Leiteiro (PTdoB), Bertran Rocha (PTdoB), Preto Macedo (PMDB), Cláudio Luz (PT), Zé de Amélia Júnior (PSL), Gledson Bezerra (PTB), Capitão Vieira (PTN) e Sargento Firmino (PRP).
Ficaram de fora os vereadores João Borges (PRTB) e Mara Torres (PPS), critério da polícia; e mais Danty Benedito (PMN), denunciante, e mais os dois suplentes Alberto (PR) e Normando Soracles (PSL).
Os depoimentos permanecem em sigilo, mas sabe-se que a maioria disse não ter conhecimento dos atos do, então, presidente Antônio de Lunga. As maiores expectativas estão voltadas aos depoimentos do atual presidente Darlan Lôbo, que pediu insistentemente a renúncia de Antônio de Lunga, e do vereador Zé de Amélia, que na semana passada usou a tribuna da Câmara para disparar contra o ex-presidente novas denúncias.
Zé de Amélia é ex-presidente e, também, foi denúncia pelo ex-presidente Antônio de Lunga, por atos administrativos, incluindo, compras em excesso de materiais e desvio de dinheiro de empréstimos consignados.
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