A Polícia Civil, Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, recebeu na manhã dessa quinta-feira (14), o retorno do Relatório do Inquérito enviado ao Ministério Público do Estado (MP-CE), onde pedia o indiciamento dos envolvidos no escândalo das vassouras e, consequentemente, a prisão preventiva dos mesmos.
O relatório foi devolvido pelo promotor Gustavo Catanhedo, que avaliou necessárias novas diligencias, pela Polícia Civil, antes de formalizar a denúncia junto a justiça. Segundo informações devem ser feitas, pelo menos, 15 novas diligencias. Entre elas está o pedido de quebra de sigilo telefônico dos envolvidos e das empresas “Priscila Cardoso da Rocha – ME” e “S da S Souza – ME”, além da Câmara Municipal.
Com a quebra do sigilo, a justiça pretende esclarecer as denúncias de provas forjadas, com o aluguel de espaços de armazenamento para acomodar as compras apressadas das vassouras e outras mercadorias, após a denúncia e, consequentemente, divulgação pela imprensa.
O relatório aponta como envolvidos no caso o presidente afastado da Câmara de Juazeiro, Antônio Alves de Almeida, o Antônio de Lunga (PSC); o tesoureiro, vereador Ronaldo Gomes de Lira, o Ronnas Motos (PMDB), Cícero Jadson Pereira Maia, Marcos Raniere Parente, Silvano Alves de Sousa, Herbete de Morais Bezerra, o Beto, e José João Alves de Almeida, o Lunga (irmão de Antônio de Lunga).
Mesmo com a negativa das prisões preventivas, os envolvidos foram indiciados por formação de quadrilha. Com o retorno a Polícia Civil, a expectativa é que o inquérito seja concluído apenas em 2014.
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