Um grupo composto por 14 parlamentares estão se reunindo desde a sexta-feira (13), na busca de uma saída jurídica para realizar as duas sessões restantes – terça e quinta-feira, 17 e 19 de dezembro, respectivamente – e votar, segundo eles, projeto imprescindíveis para o município.
Para o vereador Gledson Bezerra (PTB), autor do projeto que instituiu o novo recesso, que vai de 22 de dezembro a 02 de fevereiro do ano subsequente, ressalta que faltam apenas duas sessões e não há motivo aparente para a decisão. “Há meses que essas questões de falta de estrutura se arrastam, portanto, encerrar o período legislativo faltando apenas duas sessões, seria mais motivo para denegrir a imagem do legislativo. Ou seja, ficamos em xeque mais uma vez para todo tipo de criticas,” disse Gledson.
O vereador Gledson ressaltou ainda que, se o problema é uma resma de papel ou outro produto qualquer, os vereadores podem levar e viabilizar os trabalhos. “Agora, o que não podemos esquecer é de cobrar do judiciário uma postura mais enérgica e que devolva nosso material para que a Casa funcione a contento. Mas, antecipar o recesso não é a solução,” finalizou Gledson.
Os vereadores que compõem o grupo que quer o cumprimento integral do período legislativo argumentam que existem questões como, por exemplo, a eleição da nova mesa diretora, requerida e enviada à procuradoria da Câmara, e a votação do novo Código Tributário do Município, que precisam de uma resolução ainda este ano.
Segundo informações, o prefeito Raimundo Macedo tenta uma saída pacifica para a polêmica e, para isso, já teria entrado em contato com o presidente Darlan Lobo, falando da vontade de pedir uma sessão extraordinária na quarta-feira (18). Darlan teria se colocado a disposição.
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