Os vereadores Tarso
Magno e Bertran Rocha (PTdoB) observaram que são lideres dos seus partidos e,
mesmo assim, não foram convocados pela presidência da Casa para participar da
reunião que indicou a vereadora Didi.
Além da exclusão da
reunião, Tarso e Bertran observaram que a Ata da reunião não continha as oito
assinaturas como foi anunciado. O vereador Adauto Araujo (PSC) teria assinado o
documento na sessão de hoje e a, então vereadora, Auricélia Bezerra (PSL),
sequer, assinou. “A reunião e a confecção da Ata estão cheios de ilegalidade e
vícios. A Ata chegou aqui com apenas seis assinaturas,” disse Tarso,
ressaltando que tem pretensão de disputar a relatoria.
Segundo o vereador
Bertran, como líder do partido, não foi avisado sobre a reunião. Para ele, a
convocação da vereadora Rita Monteiro (PTdoB) para reunião tirou sua
prerrogativa. “O vice-líder do partido é Zé Ivan e nem isso foi respeitado,”
observou Bertran que, durante a sessão, acabou renunciando ao cargo de líder do
partido.
Mesmo cercada de
criticas e muita polêmica, a Ata foi colocada em votação, sendo aprovada com 11
votos favoráveis, cinco contra e duas abstenções. Após a votação o vereador Tarso
Magno solicitou os áudios da sessão e uma cópia da Ata da reunião dos lideres
para ingressar com ação na justiça.
Segundo o presidente
da Câmara, vereador Capitão Vieira Neto (PTN), tudo foi feito dentro da
legalidade. Sobre a falta das assinaturas, o presidente observou que a Ata foi
confeccionada após a reunião. “Aqui é de praxe que as Atas sejam confeccionadas
após as reuniões para então os presentes assinarem,” disse Capitão Vieira.
Lunga e Ronnas tomam
posse
Como estava previsto,
os vereadores Antônio de Lunga (PSC) e Ronnas Motos (PMDB), retornaram a Câmara
nessa terça-feira. Durante a sessão, Antônio de Lunga usou a tribuna para
agradecer aos amigos, familiares e correligionários pelo apoio. Em especial, o
vereador agradeceu ao empenho dos advogados Luciano Daniel, Paolo Quezado
Gurgel e Leopoldo Martins Filho, responsáveis por sua defesa.
Lunga declarou ter
sofrido ataques e xingamentos durante o afastamento, mas que responderia com
trabalho direcionado aos menos favorecidos. “O ódio e a calúnia não me abatem. Não
me elegi por um partido, me elegi por uma massa de pessoas as quais represento,”
disse Antônio de Lunga.
Em nível municipal,
Normando observou que o prefeito não votou no candidato vencedor ao Governo do
Estado e não é do PT. Para ele, Raimundo Macedo vai enfrentar dificuldades e
Juazeiro terá quatro anos negros. Ele pediu que todos os juazeirenses se unam
em torno da cidade para resgatá-la.
Pronunciamentos sobre
eleições
Ainda durante a
sessão desta terça-feira, os vereador Normando Sóracles (PSL) e Cláudio Luz
(PT) usaram a tribuna da Câmara para falar sobre o resultado da eleição recém
encerrada.
Cláudio Luz destacou
que o país vive o período democrático mais longo na sua história e as eleições
mostraram o quanto essa democracia está consolidada. Claudio observou, ainda, a
necessidade de se fazer a reforma política para acabar com o financiamento
privado das campanhas.
O vereador finalizou
dizendo que é falso dizer que o país está dividido. “A Dilma ganhou em Estados
de todas as regiões, inclusive, em Minas, Santa Catarina e Rio de Janeiro,”
destacou Cláudio.
Já para Normando, o
resultado das eleições foi desastroso para Juazeiro do Norte. Ele destacou que
o município já teve quatro deputados estaduais e três federais, mas agora tem
apenas um federal. “A questão é: quem vai lutar para trazer verbas para o
Juazeiro? Só temos o deputado Arnon Bezerra. É pouco!” disse Normando.
Sobre as
conseqüências da falta de representantes, Normando disse que a cidade corre o
risco de continuar sem direitos básicos, como saneamento. “Em nível estadual,
temos que pedir favor ao deputado de Brejo Santo, Wellington Landim. Nada
contra Wellington, mas não deveria ser assim,” ressaltou Normando.
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