Os mais de 700 professores da rede pública
municipal de Barbalha, em greve desde 4 de setembro, entram no 35º dia de paralisação
nessa sexta-feira (09). A categoria reivindica o repasse dos 14%, da sobra do FUNDEB,
consolidado pelo Ministério da Educação (MEC).
O percentual é resultado da diferencia de
calculo entre a primeira divulgação do MEC, de 8,32%, no mês de dezembro de
2013, e a segunda, de 22,5%, em abril deste ano. Até a deflagração da greve,
foram quatro meses sem que o município fizesse o repasse, alegando não ter
obrigação de fazê-lo.
A última negociação entre a categoria e a
prefeitura aconteceu no dia 11 de setembro. Na ocasião a prefeitura apresentou
uma proposta de 5% para a regência de classe. Os professores disseram que aceitavam os 5%
incorporados ao salário base, ou então, 10% na regência. Desde então não houve
mais comunicação por parte do prefeito Zé Leite (PT).
Sem indicação da reabertura das
negociações, os professores formalizaram denúncia ao Ministério Público do
Estado, mas até agora não receberam resposta. Com a paralisação, cerca de 10
mil alunos da rede municipal estão sem aula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário