O Ministério
Público do Estado do Ceará (MPCE) ajuizou ação civil pública, nessa terça-feira
(07), requerendo a anulação da sessão da Câmara de Juazeiro do Norte, ocorrida
em 05 de dezembro de 2013. A sessão absolveu, em votação secreta, o vereador Antônio
Alves de Almeida, o Antônio de Lunga (PSC), no processo de cassação de mandato.
Antônio de Lunga é
apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como autor do
superfaturamento na compra de produtos de limpeza e de consumo pela Câmara de
Juazeiro do Norte, no episódio que ficou conhecido como “Escândalo das
Vassouras”.
Os promotores
Breno Rangel e Igor Pereira, autores da ação, defendem que a votação, durante a
sessão, não poderia ser realizada com voto secreto, em razão de mandamento
constitucional. Os promotores querem a realização de nova votação com voto
aberto.
A compra dos
produtos, avaliada em R$ 78 mil, foi denunciada em agosto de 2013. O vereador
Antônio de Lunga, então presidente da Câmara, chegou a reconhecer que os
produtos foram adquiridos em quantidade exagerada, mas negou ilegalidade na
compra.
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