O representante da empresa “Geoplan
Consultoria Planejamento e Serviços Ltda.”, Joflaubert Silvestre Bezerra, foi rechaçado
pelos vereadores de Juazeiro do Norte, na tarde dessa terça-feira (05), durante
sessão da Câmara Municipal. O diretor da Geoplan atendeu ao convite da Casa
para prestar esclarecimentos sobre o trabalho desempenhado pela empresa e os
recursos recebidos. A empresa é responsável pela manutenção e expansão do setor
de iluminação pública do município.
Durante o pronunciamento,
Joflaubert disse que a empresa assumiu Juazeiro em 2014, com uma alta demanda
reprimida. Ele citou que a empresa recebia algo em torno de 80 solicitações por
dia e, hoje, esse número caiu para apenas 10. O diretor acusou a empresa
Citiluz, responsável pela manutenção até a chegada da Geoplan, de atuar com
equipamento e pessoal reduzido. “A Citiluz tinha apenas um carro para atender a
toda cidade de Juazeiro,” disse Joflaubert.
O diretor assumiu que a empresa
depende dos usuários e de uma equipe da Prefeitura para identificar problemas
na rede. Falou sobre a quantidade de peças usadas para a manutenção e os
equipamentos em atividade. Sobre a expansão da rede, Joflaubert citou apenas a
iluminação de especial de natal e o pedido do prefeito interino, Luiz Ivan
Bezerra, para melhorar a iluminação da Rua São Pedro.
Reação imediata
Após o pronunciamento,
imediatamente, vários vereadores fizeram inscrição para falar sobre o assunto.
O vereador Adauto Araújo (PSC), citou um caso de dois meses para a troca de uma
simples lâmpada, ainda, sem solução. Segundo Adauto, o serviço de atendimento
pelo telefone não funciona. Ele propôs uma melhor avaliação dos serviços da
empresa.
O vereador Tarso Magno (PR), foi
além. Ele disse que nunca viu uma empresa com um serviço tão ruim. O vereador
disse receber todos os dias um número altíssimo de reclamações acerca de locais
as escuras na cidade. Para Tarso, o Município não pode renovar o contrato da
empresa, sob pena de ser questionado na Câmara.
Segundo o vereador Cláudio Luz
(PT), não há comprovação dos serviços, o que, fere cláusulas contratuais. O
vereador observou que o contrato vence agora em agosto e a Prefeitura já
encaminhou aditivo. Cláudio disse que a empresa já recebeu mais de R$ 2,9
milhões, em menos de um ano e não se sabe que serviços foram prestados. O
vereador disse que o recurso foi pago em parcelas fixas mensais, o que, também,
não está previsto no contrato.
Normando Sóracles (PSL),
reclamou do atendimento ineficiente e disse que a empresa deveria ter uma
equipe nas ruas e não esperar pela população para identificar os problemas. Normando
falou em um valor de R$ 4 milhões destinados aos serviços e a empresa não
consegue trocar uma lâmpada.
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