O ex-vereador de Barbalha, Francisco Tavares da
Cruz (Chico Show), desmentiu a informação da promotora do Ministério Público
Estadual (MPCE), Efigênia Coelho Cruz, sobre a existência de um possível
mensalão na Câmara Municipal de Barbalha. O ex-vereador foi citado pelo esposo
da promotora, Hugo Cruz, como autor das afirmações de vereador que não compra
voto não se elege em Barbalha e, por isso, recebe mensalão para votar projetos
de interesse do Executivo.
Hugo depós na Comissão Processante da Câmara que
investiga o caso e disse que o fato aconteceu em lava-jato da cidade. A
conversa, presenciada por várias pessoas, virou polêmica quando a promotora
Efigênia denunciou o caso no seu perfil das redes sociais (Facebook).
Chico Show é esposo da vereadora Cícera Show e qualificou
as afirmações de Hugo Cruz como é mentirosas. Apesar de não ter se pronunciado previamente
acerca de nomes, o vereador Rildo Teles (PSL), presidente da Comissão
Processante, foi criticado pelo ex-vereador. “Rildo deveria procurar o que
fazer. Ele sabe que não existe mensalão,” disse Chico Show.
Dirigindo-se novamente ao vereador Rildo Teles, o
ex-vereador Chico Show disse que era melhor não falar o que sabe e o que vê. “No
dia que eu me achar acuado, faço igual ao piloto do avião que se jogou numa
parede e acabou com ele e com um bocado de gente”, ameaçou o ex-vereador,
ressaltando que a investigação é conduzida por pilantras que não têm o que
fazer.
Ainda sobre a existência a denúncia, o ex-vereador
disse que quem afirmar a existência de mensalão tem que levar uma surra. “Zé
Leite é um prefeito que não dá nada a ninguém. Ele não dá nem bom dia e se der
uma esmola é bom ver se a nota não é falsa,” disse Chico Show.
Sobre as ameaças e insinuações pessoais, o vereador
Rildo Tele, disse que não levará em conta por se tratar de um momento de
instabilidade emocional do ex-vereador. A Comissão deve concluir o relatório
nesta quarta-feira, 2 de março. Segundo Rildo, os trabalhos de investigação
serão suspensos já que a Comissão foi criada para investigar apenas a conduta
de vereadores no exercício do mandato.
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