As últimas agressões sofridas pelo cantor Chico Buarque, em dezembro de
2015, e o ator José de Abreu, na semana passada, por suas posições políticas,
revelam uma realidade assustadora para a democracia brasileira. Está em curso o
ressurgimento da pior das facções da direita, o seu lado facista.
Furiosa,
raivosa e vingativa, a direita facista usa a agressão pessoal como arma para
promover o desequilíbrio de seus opositores e se travestirem de vitimas. Os
facistas não enxergam na diversidade de pensamento, um ato natural. Para os agressores,
a posição divergente é uma ameaça ao seu estatos e poder, hoje, imaginários.
O movimento
facista brasileiro tem como maior representante o deputado federal Jair Bolsonaro
(PSC-RJ). No apogeu da sua ira, Bolsonaro exaltou o golpe de 64 e a ditadura militar
como vitórias da sociedade. Bolsonaro dedicou seu voto, pró-impeachment, ao
torturador da presidenta Dilma Rousseff.
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