Convencido de que o prefeito de Campos Sales, Moésio Loiola, pode
cometer Abuso de Poder durante a campanha eleitoral, o Ministério Público do
Estado (MPCE), pediu a proibição da contratação de servidores públicos temporários
para os quadros da administração. O MPCE encaminhou a ação, depois de receber
denúncias sobre o uso da máquina administrativa com fins eleitorais.
Além da proibição para fazer novos contratos, o Ministério Público quer
a nulidade de todos os contratos temporários existentes. Devem permanecer apenas
os cargos indispensáveis ao funcionamento da máquina pública. Devem ser proibidos,
ainda, nomeações para cargos em comissão, até aprovação de Lei Municipal
especificando as atribuições como direção, chefia e assessoramento.
A Ação Civil Pública pede também a suspensão dos pagamentos a título de
indenização, como 13º salário e férias. Ainda segundo a ação, o prefeito terá
30 dias para realizar concurso público com provas de títulos para as
contratações de efetivos. O prefeito foi citado para encaminhar defesa, sob
pena do processo correr a revelia.
Serão cerca de 1.300 servidores demitidos, caso a juíza Samara da Silva
Costa, da Vara Única de Campos Sales e Salitre, defira o pedido do MPCE.
Reflexo político
A ação do Ministério Público causou na base eleitoral do prefeito Moésio
Loiola, candidato a reeleição, uma grande revolta. Aliados do prefeito já
especulam a queda na aceitação de Moésio caso a ação seja aceita pela juíza.
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