Para evitar acusações de vazamento contra o
Ministério Público, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou
nessa segunda-feira (19) que pedirá o fim do sigilo sobre as 77 delações da
Odebrecht. As delações atingem Michel Temer e vários de seus ministros, como José
Serra, Eliseu Padilha e Moreira Franco.
A delação também atinge outros políticos, como o
senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de ter despesas pessoas pagas pela
Odebrecht. O pedido será analisado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal
Federal), Teori Zavascki, que prometeu trabalhar durante o recesso para dar
conta do volume de processos.
No mesmo dia, em que veio à tona delação da
Odebrecht afirmando doação de R$ 30 milhões via caixa dois para chapa que
elegeu Dilma Rousseff e Michel Temer, em 2014, o presidente do TSE (Tribunal
Superior Eleitoral), ministro Gilmar Mendes, relativizou a prática.
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