A disputa pela presidência da mesa diretora da Assembleia Legislativa será
definida durante a sessão ornaria de hoje, 1º de dezembro. Seja qual for o
resultado, a disputa acabou deixando prejuízos para o Governo Camilo Santana
(PT). O mais recente capítulo do racha foram as exonerações de nomes ligados a Domingos
Filho no Governo do Ceará e na Prefeitura de Fortaleza.
A disputa é feita por dois candidatos da base
governista, os deputados Zezinho Albuquerque e Sérgio Aguiar, ambos do PDT, mas
oficialmente o candidato do Governo é o deputado Zezinho Albuquerque.
Segundo informações, o ex-deputado Domingos Filho, hoje
conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), teria irritado os
irmãos Cid e Ciro Ferreira Gomes, por supostamente ter usado sua influência para
conseguir apoio a Sérgio. O deputado é filho do atual presidente do TCM, Francisco
Aguiar, que insiste não ter qualquer interferência na disputa.
Rompimento
O rompimento pode gerar
significativa redução na base, que hoje conta com 31 dos 46 deputados.
Declarações de apoio indicam que cada candidato tem cerca de 20 votos, o que
deixa a decisão final nas mãos de apenas seis parlamentares. Até às 22
horas de ontem, as chapas ainda estavam indefinidas. Somente na manhã de hoje,
pouco antes da votação, a composição das chapas será revelada.
Cada uma das 10 vagas nas chapas tem sido
cuidadosamente negociada para garantir a vitória. De um lado, o bloco formado
por PSD, PMB, PEN, PCdoB e PRP, com 11 deputados, além da bancada do PMDB que
declarou apoio a Sérgio. De outro, o bloco PDT, PT, DEM e a maioria do PP se
alinharam com Zezinho Albuquerque.
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