Opinião. Carmen Lúcia e a defesa da liberdade de imprensa
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma defesa do direito de informar e ser informado. Para a ministra o exercício da atividade política depende do jornalismo e o cidadão que não tem informação é um analfabeto político.
As
considerações foram feitas na abertura do “Fórum Liberdade de Imprensa e
Democracia”, realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em
Brasília, nessa quarta-feira (03). No dia 3 foi comemorado o Dia Mundial da
Liberdade de Imprensa.
Na verdade, é ingrato este papel que cabe a
imprensa. Somos observadores “privilegiados” do que de podre acontece na
política brasileira e temos o compromisso ético de transmitir tudo ao povo com
isenção e sem mascaras.
É duro ver uma esperança, construída no
decorrer de uma vida inteira, morrer no semblante das pessoas por atos
inescrupulosos de políticos irresponsáveis que se dizem representantes do povo.
A atual política brasileira não merece o povo que tem.
No próximo ano, nós da imprensa, estaremos
cobrindo mais uma eleição e documentando para a história o surgimento de uma
nova personificação da esperança brasileira. Uma nova geração deve se basear
nas informações, discursos e perspectivas para fazer florescer mais uma vez a
crença no amanhã.
O problema é que essa crença não estará
embasada apenas em uma liberdade social e política, sonhada pela atual geração
a qual faz parte a ministra Carmen Lúcia. Seu embasamento estará num emaranhado
de intrigas e denúncias que envolvem o todo da política. Sobrará poucos para
desempenhar o papel de herói. E isso é um perigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário