Milagres. Crise entre poderes
Uma crise política entre a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Milagres caminha a passos largos. A gestão do prefeito Lielson Landim (PDT) sofreu uma derrota ao tentar aprovar a doação de um terreno destinado a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil e abriu o caminho para as especulações. O projeto prometia construir um espaço social, esportivo e cultural com salas e espaços de lazer.
Apesar da boa intenção, o projeto foi
rejeitado com cinco votos contrários. Para a aprovação, o projeto necessitava
de dois terços dos 11 votos da Casa. A repercussão da derrubada colocou em
xeque a articulação do prefeito na Casa, acentuando o desgaste político.
Irritado com o resultado Lielson levou o caso ao Ministério Público do Estado. Quer
a intervenção do órgão. Esquece a autonomia do legislativo nas votações.
Oposição fortalecida
Para piorar a vida do prefeito de
Milagres, Lielson Landim (PDT), seu maior adversário político assumirá a superintendente
da Funasa – Fundação Nacional de Saúde. O ex-prefeito Hellosman Sampaio deve
assumir o órgão sob as bênçãos do presidente do Congresso, senador Eunício
Oliveira (PMDB). Na tentativa de se antecipar às especulações, Lielson disse
que vê a indicação como positiva para o município.
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