Na berlinda. Cid é intimado pelo STF para explicar propina
Agora é oficial, o ex-governador Cid Gomes (PDT) pode ser preso por receber propina superior a R$ 24 milhões da JBS. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, quer ouvir o ex-governador sobre a acusação feita pelo dono da JBS, Wesley Batista, em delação premiada na Lava Jato.
A delação
envolve ainda o deputado federal Antônio Balhmann (PDT), que seria o
intermediário do esquema de corrupção, responsável pelo recebimento do dinheiro.
A decisão de Fachin foi enviada à Procuradoria Geral da República (PGR), nessa quarta-feira,13.
Segundo depoimento
de Wesley, Cid teria recebido, em 2010, R$ 5 milhões como contribuição para
reeleição e, como contrapartida, teria liberado créditos tributários de ICMS. Em
2014, o ex-governador teria pedido R$ 20 milhões, mas, diante da negativa, o
deputado Balhmann teria intercedido, afirmando que o estado honraria pagamentos
no valor de R$ 110 milhões para empresa.
A pedido
da PGR, Fachin enviou em maio passado a delação para a Justiça Federal do Ceará
analisar os fatos de 2010. Mas o juiz consultou novamente o ministro porque um
dos fatos ocorreu em 2014 e poderia ser continuidade do primeiro e, na ocasião,
Balhmann já era deputado federal.
Fachin pediu que a PGR os dois citados nas delações se manifestem sobre o caso para definir se o processo deve correr no Supremo ou na primeira instância da Justiça Federal.
Fachin pediu que a PGR os dois citados nas delações se manifestem sobre o caso para definir se o processo deve correr no Supremo ou na primeira instância da Justiça Federal.
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