Entre as decisões mais destacadas estão as confirmações de filiação de Alcimar Monteiro e Roberto Sampaio Arraes no PDT e Giovanni Sampaio no PTC. E quem continua sem partido é o vereador Nivaldo que perdeu o controle do DEM.
Apesar de compreender a naturalidade das transferências nessa época, continuo questionando a ética política na atitude de alguns diretórios estaduais que usam as legendas no interior a seu bel prazer. Fazem mudanças sem discussão, fecham alianças sem debates locais e dissolvem diretórios sem o mínimo respeito aos filiados e lideranças.
O partido deve ser o espaço para o debate de ideias. Para a exposição de projetos, mas, sem perder, acima de tudo, a capacidade de respeito a posição de quem tem uma visão diferenciada. A luta não deve ser vencida, ela deve ser convencida, deixando como vitória o bem comum da maioria.
Não vamos esquecer que quem destituía ou dissolvia estâncias do poder constituído era a ditadura militar. Por isso, reconheçamos a abertura democrática político-partidária na prática mesmo que essa nos desfavoreça.
Para os que ainda não entenderam essa mudança, vai a sabedoria de Voltaire, no movimento precursor da Revolução Francesa: Posso não concordar com uma única palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de falar.
Ou seja, a lição é: amigos e amigas, vivamos a democracia com ética, responsabilidade e respeito. No mais, viva a liberdade de expressão de pensamentos.
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