A divisão entre os
partidos da base de oposição ao prefeito Zé Helder (PMDB), pode favorecer o nome
do empresário Carlos Kléber (PT), indicado pelo prefeito como seu pré-candidato.
Recém filiado ao Partido dos Trabalhadores, Kléber teve o deputado federal José
Guimarães como abonador da sua filiação e que, de quebra, é seu principal
articulador.
Segundo informações
locais, Kléber goza de tanto prestígio no PT que, inclusive, já foi recebido
pela cúpula do partido São Bernardo do Campo, São Paulo, onde mora o
ex-presidente Lula.
A oposição, ao que tudo indica, terá dois candidatos. O ex-prefeito
Joãozinho (PP), e o advogado João Siebra (PTN), devem caminhar separados. Os
dois já disputaram a prefeitura em 2000 e na ocasião Joãozinho saiu vencedor.
As mágoas do
passado
Nem todo mundo tem facilidade de engolir sapo. A eleição de 2000 foi
muito desgastante e, pelo visto, as feridas ainda não estão saradas. Mas, o principal
problema que tem emperrado a união é a vontade de ambos de encabeçar a chapa.
Ninguém abre mão de ser o candidato. Podem morrer os dois abraçados.
Agora na prática, a eleição tende a se polarizar entre Carlos Kléber e
Joãozinho. Como ex-prefeito, Joãozinho tem maior poder de articulação e seu
nome tem estado mais em evidencia. Carlos Kléber representa o novo e tem o
apoio da maquina que nunca deve ser desprezado. O curioso na situação é que
Joãozinho é apoiado pelo deputado federal Genecias Noronha, do mesmo PMDB do prefeito
Zé Hélder, o que tem causado um tremendo mal estar no partido.
Já o prefeito Zé Hélder, tem o apoio do Senador Eunício Oliveira, presidente
da sigla no Ceará e, também, do vice-governador Domingos Filho. Mesmo não sendo
bom negócio para Genecias, ele deve permanecer no apoio. Joãozinho pediu voto
para ele nas últimas eleições. É a velha máxima do “ajoelhou tem que rezar”.
Que o diga o deputado Guimarães em Salitre.
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