terça-feira, 28 de março de 2017


Poder. Gilmar Mendes de olho na cadeira de Michel Temer

28 de março. O anúncio do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, de que a corte deve julgar o processo de cassação da chapa Dilma/Temer na próxima terça-feira, 4 de abril, causou verdadeiro frenesi em Brasília. A queda da chapa proporcionará eleições indiretas.

Apesar da aproximação, mostrada através de encontros traduzidos em imagens, Gilmar Mendes parece ter pressa no julgamento do “amigo” Temer. Mas, como nada acontece por acaso, o próprio Gilmar é cotado, entre os deputados federais, para disputar a eleição indireta.

O ministro ganha a simpatia dos deputados com sucessivas críticas à atuação do Ministério Público. Gilmar tem defendido entre outras aberrações, a anistia aos que cometeram crimes eleitorais como uso de caixa 2. Por sua vez, Temer tenta protelar o julgamento até o fim de 2018.

Para especialistas no judiciário o processo só escapa do pleno se a corte acatar pedido da defesa da ex-presidente. Em caso contrário a tendência é que a chapa seja cassada e, nesse momento, Gilmar entra como favorito.

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