Foi na última semana a eleição que indicou o nome da deputada Ana Arraes, mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para a vaga de ministro do Tribunal de Contas da União.
A mãe de Campos obteve 222, contra 149 de Aldo Rebelo, do PC do B, e 47 do peemedebista Átila Lins. Outros três candidatos concorreram, mas com votações inexpressivas. Entre eles o auditor Rosendo Severo com 10 votos, demonstrando que o conhecimento técnico nessas horas não vale nada. O que vale mesmo é o peso político.
Peso esse demonstrado por Eduardo Campos, principal cabo eleitoral da mãe. Ana Arraes, que ainda terá seu nome apreciado pelo Senado, fez uma revelação que muitos analistas já imaginavam. Ela disse que seu filho tem pretensões de concorrer ao planalto.
Ou seja, a discussão para a próxima sucessão presidencial pode colocar de lados opostos dois partidos de esquerda que a muito são aliados. Isso porque, eu acho difícil o PT abrir mão da cabeça da chapa nesse momento favorável do seu projeto.
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