São grandes as movimentações dos partidos de Juazeiro. Novas filiações e despedidas ganham a mídia e a atenção dos eleitores.
O vereador Tarso Magno deve se definir pelo PR de Giovanni Sampaio, negando o convite do PSB de Carlos Macedo e Roberto Celestino. Falando em PSB, Carlos Macedo está de volta para Aurora e deve concorrer ao terceiro mandato de prefeito na cidade.
No PSDB, mais uma grande liderança deixa o partido. Dessa vez é o deputado federal Manoel Salviano que já anunciou sua ida para PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
A saída de Salviano deixa a sigla quase extinta no Juazeiro, já que hoje, não se vê nenhuma liderança de peso a frente da sigla na terra do Padre Cícero. Acredito que a saída mostra a falta disposição do deputado em ser candidato a prefeitura de Juazeiro.
O PSD nasce como partido de centro, diferente do PSDB que é oposição. Ou seja, a saída de Salviano da oposição facilita a formalização de alianças no Juazeiro, inclusive com o PT.
Já o PSB, preocupado com o cumprimento dos prazos da justiça eleitoral, realizou hoje, 29, uma convenção extraordinária na Câmara Municipal. Nela, além do retorno de Carlos Macedo para Aurora, o partido começou a definir seu rumo nessas eleições. Agora o grupo do vice-prefeito Roberto Celestino tem caminho livre para se orientar pela decisão do governador, já que, o nome do vereador Roberto Sampaio, deve se enfraquecer com a saída de Macedo, voltando-se, a essa altura, a sua reeleição.
E no apagar das luzes o vereador Nivaldo Cabral foi convidado a deixar o DEM. No seu lugar deve assumir o irmão do deputado Neto Nunes. O pior é o pouco tempo que o vereador terá para negociar sua ida para outra sigla que, diga-se, lhe dê possibilidades de eleição. Como diria um amigo meu: durma-se com esse barulho!
Resumindo, no final, as acomodações devem obedecer as expectativas do poder e a sobrevivência política dos interessados.
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