quarta-feira, 20 de março de 2013

Tarrafas-CE: Decisão judicial pôs fim à perseguição contra funcionária pública


Após ser transferida, segundo a própria funcionária, por perseguição política, uma funcionária pública do município de Tarrafas, ganhou na justiça o direito de permanecer no local de trabalho, onde já atuava.

A decisão da prefeita Lucineide Batista, a Lucinha (PSB), acabou não dando certo, já que, o juiz da 26ª Vara do Trabalho de Iguatu, Ronaldo Solano Feitosa, julgou procedente o pedido da funcionária.

O que se apurou no município é que após a decisão não houve mais transferências individuais município. Mas, segundo os moradores da Vila Cajazeiras do Jiló, o fechamento da escola local nada mais é que perseguição.

O detalhe é que a comunidade deu maioria de votos ao adversário de Lucinha durante a campanha eleitoral e, especula-se, que esse seria o verdadeiro motivo do fechamento da escola.

Por outro lado, a prefeita alegou que a escola tinha um número pequeno de alunos, o que inviabilizava o seu funcionamento. A verdade é que, agora, os alunos (crianças), professores e funcionários precisam percorrer longas distâncias para trabalhar e estudar.

Prática corriqueira

Infelizmente, está se tornando corriqueira essa prática. Um novo gestor assume e começa a usar do poder para perseguir funcionários contrários aos seus interesses eleitorais ou que votaram em outro candidato.

Felizmente em Tarrafas, o tiro “saiu pela culatra”. A boa atitude da funcionária em procurar seus direitos e da justiça em reconhecer esse direito, devem servir de exemplo para perseguidos e perseguidores.

Mas, a criatividade para perseguir parece não ter fim. O caso da escola do sítio Cajazeiras do Jiló pode ser outra maneira de perseguição. É bom que a justiça apure bem todos os fatos e ouça os moradores, pais de alunos e funcionários.

Teoricamente, nesse caso, a tática é simples: sem escola, a transferência é obrigatória. Esperamos que esse não seja o real motivo do fechamento da escola.

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