quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Oposição sem força
A criação do PSD altera, consideravelmente, o mapa político no congresso. Com a perda de muitos dos seus quadros, a oposição na Câmara deve se enfraquecer tornando as votações no plenário mais confortáveis para o governo.
O PSD já nasce com a quarta maior bancada com 50 deputados, entre os quais 17 devem vir do DEM. A sigla fica atrás apenas do PT, PMDB e PSDB.
Nas palavras do líder do DEM, ACM neto, o que se está fazendo desde o começo é dar um golpe na oposição. Na verdade, o neto do “Toninho Malvadeza”, o ex-dono da Bahia, Antonio Carlos Magalhães, esquece que na chamada política do poder prevalece a máxima do: “se não puder com o inimigo, junte-se a ele”.
Ou seja, numa análise mais aprofundada, o bom momento dos partidos de esquerda no Brasil, capitaneada por PT, PSB e PC do B, empurra políticos e siglas com referência mais a direita, para se adequarem ao projeto da esquerda com o único pensamente de sobreviver. Mas, não se enganem; se esse o quadro virar, eles viram junto.
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