Matemática política. Lula x Moro = Huck
O Brasil está passando
por uma crise ética e moral sem precedentes, onde a corrupção é escancarada ao
ponto de escandalizar até os mais céticos da política. E essa situação caótica
tem atingido em cheio a economia e produzido verdadeiras barbaridades, em nome
de uma crise fajuta, contra a classe trabalhadora.
Mas, o pior
ainda está por vir. Toda essa devassa na política brasileira, provocada pela infindável
operação Lava Jato, acaba abrindo precedentes para o avanço de teorias sem base
que fortalecem pessoas sem expressão de liderança e sem vivencia na política. A política não
é território para amadores.
A disputa de
poder entre o juiz federal Sérgio Moro e o ex-presidente Lula, está produzindo
aberrações que podem nos custar muito carro mais tarde. Esta semana o apresentador
Luciano Huck falou em se candidatar a presidente da República. Isso é democrático,
mas não é inteligente.
Temos um
território livre para essas aventuras e se chama Câmara dos Deputados. Tirica que
o diga. O Palácio do Planalto não é lugar de brincadeiras. O que está em jogo é
uma disputa ideológica que, dependendo do resultado, pode nos levar a uma ruptura
total de classes e uma convulsão social sem fim.
Não podemos aceitar
e absorver um discurso vazio que tem como principal argumento algo do tipo: “bicho,
vamos usar nosso poder para o bem”. Para o bem de quem? Esse é o debate! Não podemos
arriscar entregar o poder a uma pessoa que não tenha a dimensão desta disputa e
o que está em jogo.
Não podemos nos dá ao
luxo de eleger uma pessoa despreparada, apenas pelo desejo de mudar; de exercer
o direito ao voto sob o vulto da revolta. Iguais ao Luciano Huck, existem
outros à espreita, tentando se colocar na brecha desse caos. É melhor abrir bem
os olhos.