Repercute denúncia do Ministério
Público Federal (MPF), contra dois empresários do Crato por fraude em licitação da
merenda escolar. A fraude foi comprovada no ano de 2012, durante a gestão do
ex-prefeito Samuel Araripe.
O procurador Federal Rafael
Rayol, autor da denúncia, aponta prejuízos de R$ 240 mil aos cofres públicos. A
ação pede condenação aos empresários Eduardo Viana e Cícero da Silva, com penas
de dois a quatro anos de detenção e multa.
O MPF teve como base para a
apuração, relatório da Controladoria Geral da União (CGU), que identificou que
a empresa de Cícera da Silva, na verdade, era uma papelaria. Já a empresa de
Eduardo Viana não passava de um escritório.
O casal fraudava o pregão
presencial combinando valores e reajustando propostas, através das empresas de
fachada. Segundo
informações do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), no mesmo ano de 2012,
as duas empresas receberam o valor de R$ 3 milhões da prefeitura do Crato.
O caso foi destaque no Programa Fantástico da Rede Globo, no quadro "Cadê o Dinheiro que Tava Aqui".
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