O cientista político Sérgio
Fausto, superintendente executivo do Instituto Fernando Henrique Cardoso,
afirmou em entrevista, que "o PSDB, a despeito do bom desempenho eleitoral
de 2014, é um partido com dificuldade de definir uma linha clara de atuação
parlamentar. As dificuldades estariam tanto na sua interlocução com a
sociedade, quanto na definição de uma clara diretriz política, na capacidade de
falar com uma só voz".
Sérgio Fausto reconhece que o
partido "tem hoje um déficit de credibilidade, inclusive com o seu
eleitorado". E completa: "Tudo isso significa que a crise do PT não
se traduz automaticamente num novo ciclo vitorioso do PSDB". Para ele, os
tucanos não marcham unidos em direção aos movimentos que pedem o golpe
contra a presidente Dilma Rousseff. "São dois passos para frente, dois
para trás. Em resumo, o PSDB percebe e intui que corre um risco de se manter
afastado do movimento, mas tampouco tem estratégia clara de como lidar com
ele", alerta.
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