A Polícia Federal (PF)
amanheceu na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ). Os agentes isolaram a área para cumprir um mandado de busca e
apreensão. A ação, batizada de Catilinária, foi solicitada pela
Procuradoria-Geral da República e teve aval do ministro do Supremo Tribunal
Federal Teori Zavascki.
O presidente Eduardo Cunha é
acusado de receber US$ 5 milhões (dólares) em propina de contratos de
navios-sondas, além de um negócio fechado pela Petrobras na África que teriam
abastecido contas mantidas pelo peemedebista e familiares na Suíça.
Como presidente da Câmara,
Cunha se aliou ao PSDB e ao DEM para tentar derrubar a presidente Dilma
Rousseff (PT). A tentativa é avaliada pelo PT e partidos aliados como golpe
parlamentar.
Também são alvos da operação o senador Edison
Lobão (PMDB-MA), o
deputado Aníbal
Gomes (PMDB-CE) e o ministro de Ciência e Tecnologia, Celso
Pansera. Estão sendo cumpridos mandados na residência de
Cunha, no Rio de Janeiro, e em diretórios de partidos políticos em vários Estados.
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