Nesse período pré-eleitoral é comum que várias pré-candidaturas sejam laçadas para avaliação da sociedade. Em Juazeiro e Crato, por exemplo, a base aliada conta com vários pré-candidatos. Para tentar uma unidade, muitos são os critérios utilizados como forma de convencimento. O índice de rejeição é um dos mais relevantes.
NA VERDADE, na política o que conta é quem tem voto ou a impossibilidade dele. Quando um candidato tem uma boa perspectiva de votos, notada, principalmente, através de pesquisa, ele logo sobe no conceito dos investidores e vira objeto de desejo dos partidos menores.
Mas, existe outro fator que pode ser mais importante que estar bem na pesquisa; é estar com a rejeição elevada. Senão, vejamos: quando um candidato tem uma aceitação de 20%, mas, em contrapartida tem uma rejeição de 30%, num universo onde se tem situação pulverizada, ou seja, não polarizada entre dois nomes, sua eleição passa a ser mais difícil.
É claro que isso pode ser reversível. Em 2008, a prefeita Luizianne Lins, detinha uma rejeição alta, o que não impediu sua reeleição. A diferença pode estar numa boa campanha de marketing. No caso de Fortaleza esse marketing foi comandado por Duda Mendonça. Ou seja, quanto mais alta a rejeição, mais cara fica a campanha.
E, vale salientar, que no caso de indicação a sucessão a coisa não muda de figura. O prefeito que indica um sucessor passa para ele, tanto as coisas positivas, como as negativas.
É importante ressaltar que dependendo do patamar dessa rejeição é mais interessante repensar a candidatura e investir num plano de reversão mais prolongado. Nesse trabalho serão identificados os motivos da rejeição e o mal é tratado pela raiz, o que, não pode ser feito em poucos meses.
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