Futuro nefasto
para o deputado estadual eleito Agenor Neto (PMDB). Ele e o deputado estadual
Neto Nunes (PMDB), estão na lista dos condenados pela Justiça Federal por desvio
de verbas da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). O esquema, denunciado pelo
Ministério público Federal, desviou mais de R$ 2,2 milhões de convênio assinado
em 2001.
Na época
Neto Nunes era prefeito de Icó e contratou a empresa de Agenor Neto para a construção
de Sistemas de Abastecimentos de Água em várias comunidades do município. Ao
finalizar o convênio a gestão de Neto Nunes não apresentou a documentação para a
prestação de contas das obras. A FUNASA realizou uma inspeção e constatou que,
mesmo a empresa tendo recebido integralmente os valores previstos, não realizou,
sequer, a metade das metas. Os dois foram denunciados por crime de Improbidade
Administrativa.
No
despacho do juiz federal João Batista Martins Prata Braga, da 25ª Vara da
Justiça Federal, Neto Nunes foi condenado à perda da função pública e teve seus
direitos políticos suspensos por cinco anos, além de multa no valor de R$
437.715,26. Agenor Neto, também, teve seus direitos políticos suspensos
por cinco anos e terá que pagar R$ 437.715,26 de multa.
Todos os
dados do processo foram encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral para fins
de suspensão dos direitos políticos dos condenados. O Conselho Nacional de
Justiça também recebeu uma cópia dos autos para cadastro junto ao sistema de
acompanhamento de processos referentes a crimes contra a Administração Pública.
(Com informações do portal Ceará News 7).
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