A
investigação do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), sobre
o esquema desencadeado em Juazeiro do Norte e Assaré, acabou revelando um
esquema de fraude em licitação e superfaturamento que tomou conta das
principais regiões do Estado do Ceará.
O
procurador da República Rafael Rayol e as delegadas federais Rejane Maria e
Josefa Lourenço falaram, em coletiva de imprensa, sobre a operação “Linha Amarela”, deflagrada na manhã
da quinta-feira. A operação foi respaldada por três inquéritos que investigam
empresas que mantém contratos em Juazeiro do Norte e Assará.
A
quadrilha atua desde 2008 e conta com 25 empresas de fachada. As informações
foram passadas em entrevista coletiva de imprensa na sede da PF de Juazeiro na
quinta-feira (19), após deflagração da operação “Linha Amarela”. Durante a
operação, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Fortaleza, 10 em
Juazeiro do Norte e quatro em Lavras da Mangabeira, além de 17 mandados
específicos para apreensão de veículos de luxo.
Segundo
apurou a investigação, no Ceará uma única empresa, pertencente ao grupo, já
faturou mais de R$ 15 milhões. Ao todo o grupo faturou cerca de R$ 100 milhões
com os contratos superfaturados. A quadrilha atua desde 2008 e tem como alvo as
verbas do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).
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