quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Informações desencontradas entre PT e PSB em Juazeiro

Mergulhada em uma grande crise política, principalmente, nas cidades de Fortaleza e Juazeiro do Norte, a aliança PT e PSB, parece entrar na fase do desencontro de informações.

Em entrevista ao site Miséria, o secretário geral do PT de Juazeiro, Filipe Santana, disse que a crise em Fortaleza é pontual e que os dois partidos em Juazeiro devem marchar juntos. Na manhã de hoje, em entrevista ao Jornal da Tempo, o presidente do PSB, vereador Roberto Sampaio, e o vice-prefeito e pré-candidato a prefeito Roberto Celestino, disseram que o rompimento é fato e que o PSB não conversa mais com o PT em Juazeiro.

Filipe Santana disse, ainda, que a aliança é desejo das grandes lideranças do partido em várias cidades do Ceará e Juazeiro é uma delas. Em contrapartida, Roberto Celestino, assegura que a executiva estadual do PSB tem indicado o fortalecimento do partido como cabeça de chapa em Juazeiro.

NA REALIDADE, o que estamos vendo é uma guerra de bastidores que findou vindo a público. E quando a coisa vira pública é porque o bom censo, mencionado por Filipe Santana, na entrevista, não está acontecendo.

Mas, uma coisa é inegável, em Juazeiro não existe crise de aliança, porque não existe mais aliança. Os dois partidos tem pré-candidatos e, até agora, marcham separados. E isso, não somos nós que falamos, são os próprios pré-candidatos.

Portanto, o PT precisa mudar o rumo do debate. É preciso falar sobre uma possível reaproximação, não sobre manutenção da aliança, ela não existe mais e isso é fato.

Agora é verdade que os dois lados confiam em decisões diferentes para resolver o problema. O PT demonstra confiança nas lideranças estadual e nacional, enquanto que o PSB confia no respaldo dado pela executiva estadual ao debate interno, local. Ou seja, ambos estão a espera de um milagre, pois nesse momento, nenhuma das instancias pode garantir nada.

Seria mais prudente se PT e PSB conseguissem sentar e encaminhar uma resolução local para não ficar a mercê da decisão das lideranças de fora. Elas, nem sempre, compreendem as realidades locais. E os fechamentos de acordos em “atacado” podem ser indigestos para um dos partidos.

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