quinta-feira, 4 de maio de 2017


Opinião. Carmen Lúcia e a defesa da liberdade de imprensa

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma defesa do direito de informar e ser informado. Para a ministra o exercício da atividade política depende do jornalismo e o cidadão que não tem informação é um analfabeto político.

As considerações foram feitas na abertura do “Fórum Liberdade de Imprensa e Democracia”, realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília, nessa quarta-feira (03). No dia 3 foi comemorado o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

Na verdade, é ingrato este papel que cabe a imprensa. Somos observadores “privilegiados” do que de podre acontece na política brasileira e temos o compromisso ético de transmitir tudo ao povo com isenção e sem mascaras.

É duro ver uma esperança, construída no decorrer de uma vida inteira, morrer no semblante das pessoas por atos inescrupulosos de políticos irresponsáveis que se dizem representantes do povo. A atual política brasileira não merece o povo que tem.

No próximo ano, nós da imprensa, estaremos cobrindo mais uma eleição e documentando para a história o surgimento de uma nova personificação da esperança brasileira. Uma nova geração deve se basear nas informações, discursos e perspectivas para fazer florescer mais uma vez a crença no amanhã.

O problema é que essa crença não estará embasada apenas em uma liberdade social e política, sonhada pela atual geração a qual faz parte a ministra Carmen Lúcia. Seu embasamento estará num emaranhado de intrigas e denúncias que envolvem o todo da política. Sobrará poucos para desempenhar o papel de herói. E isso é um perigo.

Transmitir os fatos com realidade é o nosso papel, mas contribuir para a formação do cidadão é mais que isso; é o nosso compromisso. Por isso, independente, da mudança que venhamos a conhecer é bom não esquecer que “a esperança não é a certeza de tudo vai dar certo, e sim a convicção de que vale a pena lutar”.

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