Depois de décadas dominando a política caririense, os partidos de direita começam um processo de enfraquecimento interno com a divisão dos seus principais lideres em pré-candidaturas próprias. Se as eleições fossem hoje, lideranças, historicamente unidas como Manoel Salviano, Arnon Bezerra e Vasques Landim, estariam em palanques opostos.
CABEM duas analises sobre essa divisão. Uma delas é que isso seria apenas uma estratégia para fortalecer individualmente essas lideranças que estavam em baixa. É o caso principalmente de Vasques Landim que tenciona uma pré-candidatura, mesmo sabendo que não terá legenda para a empreitada. Partindo para o fortalecimento individual, numa primeira fase, e se juntando mais tarde em torno de um único nome, numa segunda fase, deixaria o grupo mais forte para concorrer. E essa é uma boa estratégia.
Mas, se não existir esse plano e as lideranças estiverem realmente cada uma buscando seus espaços para a construção de novas forças, quem se favorece é o prefeito Manoel Santana que terá parte da sua oposição dividida. Claro que a estratégia individual de Salviano, Vasques e Arnon, poderá dar frutos mais a frente; mas para o momento significa abrir mão das possibilidades de vitória.
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