O
Ministério Público Federal (MPF), em Juazeiro do Norte, propôs ação penal e de
improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Jardim, Fernando Neves
Pereira da Luz. O ex-prefeito e outros três réus são acusados de irregularidades
na contratação de transporte escolar.
Para o
procurador Rafael Rayol, autor da ação, houve subcontratação ilegal e
superfaturamento nas rotas do transporte. Segundo a apuração, Francisco Neudo
Rangel, então secretário de Obra, estabeleceu valores de quilometragem mensal
aleatórios para as rotas.
Também
são acusados de participação no esquema, Sônia Mara Soares Sampaio, então
secretária de Educação, por autorizar licitação com objetos que possuíam
"definição imprecisa e deficiente"; e José Leonardo Magalhães Melo,
proprietário da empresa Flamax, então Top Service. Segundo a investigação, com
a autorização do então prefeito, Fernando Luz, a empresa subcontratou, ilegalmente,
veículos e motoristas.
Segundo
o MPF o esquema movimentou entre R$ 1,8 e R$ 2,2 milhões nos anos de 2009 e
2010. Somente com despesas de contratos foram identificados pagamentos no valor
superior a R$ 700 mil, oriundo de convênio com o Programa Nacional de Apoio ao
Transporte Escolar (PNATE).
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