terça-feira, 26 de maio de 2015

Chineses querem ressarcimento de despesas não apresentadas pelos ex-donos do Bic Banco

Os chineses do Banco de Construção da China (CCB), que compraram o bando brasileiro, BIC Banco, tentam fechar um acordo com os antigos controladores e com os acionistas minoritários para reduzir o valor final da transação. O negócio foi fechado em outubro de 2013 por R$ 1,6 bilhão. O valor representa 72% do capital da instituição.

Os chineses reclamam uma redução no valor de R$ 288 milhões. A diferença foi apurada após uma auditoria para estimar possíveis perdas na Justiça com ações cíveis e trabalhistas. A auditoria descobriu, ainda, constituição de provisões e de baixas contábeis devido a calotes.

Na semana passada, durante visita oficial do premiê L
i Keqiang, os chineses tentaram acordo com a família Bezerra de Menezes, ex-proprietária, mas as conversas não avançaram. A família contesta os valores das perdas estimadas pela auditoria, argumentando que os gestores chegaram a um valor patrimonial do banco de R$ 1,79 bilhão.


A informação está na edição do Jornal Folha de S. Paulo, desta terça-feira (26).

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