A Convenção
Nacional do PMDB, realizada neste sábado (12) em Brasília, adiou a permanência do
partido no Governo Dilma Rousseff (PT). A decisão aprovada pelo plenário de convencionais,
responsabilizou o novo Diretório Nacional para tomar a decisão. Durante o
evento foram eleitos os novos dirigentes e reconduzido o vice-presidente da
Republica, Michel Temer, como presidente nacional da sigla.
Apesar
da decisão, considerada conservadora, por grande parte dos convencionais, o
presidente Michel Temer disse que é preciso ter tranquilidade nas posições. Temer
ponderou sobre as conquistas do governo que o PMDB ajudou a construir, mas
defendeu mudanças como as reformas. Para Temer a hora não é de erguer muros,
sim de construir pontes.
Entre os
mais fervorosos na defesa do rompimento, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, apresentou
a moção que pede o rompimento, com o anuncio em até 30 dias. Durante
intervenção na plenária, o ex-ministro destacou a crise moral que vive o país. Para
Geddel a presidente Dilma perdeu a autoridade para governar e o PMDB está preso
aos cargos que ocupa.
O clima
acirrado da Convenção subiu com as palavras do deputado Carlos Mansur que
voltou a pedir a queda da presidente Dilma e cobrou uma posição mais firme do
partido para o que, segundo ele, pede as vozes das ruas. Para Mansur, se o PMDB
ficar vai cair junto com o governo.
A senadora
Marta Suplicy pediu o impeachment da presidente Dilma e avaliou que a medida
vira tardia. Marta avaliou o governo petista como corrupto e incompetente,
marcado pelo isolamento político.
O presidente
que deixa o cargo, senador Valdir Ralp, amenizou a polêmica e disse que o
partido vive uma encruzilhada política, quando se aproxima seus 50 anos de
fundação. O discurso governista foi ressaltado pelo deputado Carlos Bezerra que
culpou o sistema financeiro como motivador da crise. O deputado defendeu uma
auditagem na divida do Brasil.
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