terça-feira, 22 de novembro de 2011
Estratégia patética de um pré-candidato paulista
O secretário de Cultura do Estado de São Paulo, Andrea Matarazzo, saiu de seu gabinete para encarar quase quatro horas de metrô na capital paulista. A atitude faz parte da sua estratégia para ganhar popularidade e sensibilizar os eleitores filiados ao PSDB. Ele é pré-candidato a prefeitura de São Paulo pelo PSDB e deve concorrer a prévia que escolherá o nome.
O SECRETÁRIO e pré-candidato deveria ao menos ser avisado que não se anda no metrô de São Paulo com gravata italiana e abotoaduras de ouro nos punhos da camisa. Sim, pois, corre um sério risco de ser assaltado.
Mas, observações a parte, essa é uma estratégia patética e sem noção. Esse não é o mundo dele e o pior, a atitude mais parece um desdém, um desrespeito às pessoas que enfrentam os trens lotados todos os dias.
Essa é a mesma prática atrasada de alguns políticos que mantém contrato com funerárias para ser informado dos velórios e enterros, simplesmente para marcar presença. Isso não é política. É, na verdade, uma afronta a inteligência dos que pensam o debate político como a oportunidade de apresentar propostas concretas para melhorar a sociedade. Assistencialismo barato e fora de hora deve ser encarado como uma forma de querer ludibriar a sociedade mascarando a incompetência para mostrar propostas.
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