Por Tarso Araujo
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB-Crato) vem, com últimos eventos políticos, demonstrando que está deixando a discussão com os partidos da base aliada dos Governos Cid e Dilma no Crato e se isolando politicamente para a sucessão municipal deste ano. Nos dois últimos eventos realizados por PSB e PT em Crato, o PMDB não enviou sequer representante.
O pré-candidato do partido, Ronaldo Matos, esteve ausente do debate feito, tanto nos eventos abertos, quanto nos encontros internos com as lideranças da oposição ao governo do prefeito Samuel Araripe (PSDB). Dirigentes do PT e PSB, garantiram o envio de convite ao partido e seu pré-candidato, mas acabaram sem respostas e surpresos com a ausência.
“A nossa ideia de aliança está confirmada. Acreditamos que todos os partidos da base aliada deveriam estar juntos nesse momento”, disse Sangiorge Ribeiro, dirigente do PSB no Crato.
O isolamento político do pré-candidato do PMDB vem chamando a atenção de todos. Em visita ao Cariri há duas semanas, o ex-ministro Ciro Gomes, em entrevista coletiva, fez uma menção aos candidatos que “queiram vencer a eleição com conversa, falando mal dos outros”. Ciro observou que a eleição do Crato será vencida com propostas e união da base. No último sábado (28) o PT se pronunciou, através das suas lideranças, os deputados José Guimarães, Dedé Teixeira, o secretário Camilo Santana e o prefeito de Juazeiro, Manoel Santana, confirmando que o PT quer uma aliança com o PSB e com todos os partidos da base. No encontro, o PMDB não foi citado.
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